quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Quarta-feira é dia de carne!


Alguns dias acordamos com vontade de fazer coisas diferentes. Essa quarta-feira aconteceu exatamente isso. Fiquei com vontade de fazer uma carne. A carne seria comum, mas o acompanhamento tinha que ser diferente. Os cortes de carne são como escola de samba: cada um tem a sua preferida, louva seus méritos e denigre as outras. O contra-filé não é o meu corte favorito, mas sem dúvida é uma carne muito saborosa e que merece ser utilizada. Essa receita não é original, apenas fiz algumas adaptações. Trata-se de contra-filé com batatas ao alecrim. 


Ingredientes:


  • ü          4 bifes altos de contra-filé – eu recomendo o contra-filé extra limpo do Hortifrutti;
  • ü          Bacon em cubinhos – cerca de 100g
  • ü           2 ramos de alecrim
  • ü           200g de tomate mini ou cereja
  • ü           400g de batata calabresa
  • ü           Sal, pimenta-do-reino e azeite

Modo de preparo:

Cozinhe as batatas com a casca na água com sal. Em seguida, escorra e separe. Frite o tomate no azeite com pimenta-do-reino e sal até dourar. Note: o tomate não pode ficar mole, senão desmanchará. Separe. 




Frite o alecrim com azeite até ficar crocante. 



Pegue as batatas cozidas e coloque num refratário untado com azeite. Leve ao forno alto por cerca de 20 min. Após, dê uma mexida para a batata dourar de todos os lados. Quando as batatas estiverem douradas, juntar o tomate e o alecrim, misturar e mantenha aquecido. Utilize uma bistequeira ou uma frigideira grande e coloque ao fogo alto. Quando estiver bem quente, coloque o bacon em cubinhos. Depois que o bacon derreter, retire o excesso de óleo e coloque os bifes para fritar. O ponto de virar o bife é quando aparecer um pouco de sangue na parte de cima. Em seguida, sirva a carne, acompanhada das batatas e tomates com alecrim.

Harmonização:



O vinho que eu escolhi para esse prato é de uma vinícola nacional pouco conhecida chamada Angheben, mas que tem produtos muito bons. Entre eles se destaca um Touriga Nacional, que é uma casta típica portuguesa, mas que foi vinificada muito bem pelo produtor. Trata-se de um tinto, sem passagem na madeira, com excelente acidez e com taninos persistentes e aromas de tabaco, couro e chocolate.